Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º

Wall Street fecha em baixa influenciada por subidas do défice comercial e do preço do petróleo

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em perda, com os investidores inquietos perante o forte agravamento do défice comercial e os preços do petróleo em franca subida.

Wall Street fecha em baixa influenciada por subidas do défice comercial e do preço do petróleo
Notícias ao Minuto

22:48 - 05/05/15 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,79% (142,20 pontos), para as 17.928,20 unidades, e o Nasdaq 1,55% (77,60), para as 4.939,33.

O índice alargado S&P 500 recuou 1,18% para os 2.089,46 pontos.

"Com informação económica dececionante desde há dois meses, inquietamo-nos cada vez mais com a economia", afirmou Michael James, da Wedbush.

Deficitário cronicamente, o saldo das trocas externas dos EUA estabeleceu-se em março em 51,4 mil milhões de dólares, corrigido das variações sazonais, o que representou um aumento de 43,1% em relação a fevereiro.

Este aumento acentuado do défice, suscitado por um aumento histórico das importações, em 7,7%, enquanto as exportações estagnaram, ao subirem 0,9%, surpreendeu os analistas, que o atribuíram à valorização do dólar.

Uma das consequências deve ser a da revisão em baixa do produto interno bruto no primeiro trimestre, cuja primeira estimativa, divulgada na semana passada, foi de 0,2%.

Um fator suplementar de inquietação para os investidores, ainda segundo James, veio do petróleo, cujo preço ultrapassou os 60 dólares por barril. "É muito complicado para a indústria dos bens de consumo e as companhias aéreas", sublinhou.

"Estamos a começar a ter medo do risco de inflação" devido à subida do custo de energia, comentou por seu lado Jack Ablin, da BMO.

Com uma subida de cerca de 39% no preço do barril do 'light sweet crude' (WTI) desde meados de março, há razões de inquietação com a possibilidade de os consumidores gastarem menos durante este verão, adiantou Ablin.

De forma mais geral, Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management, afirmou que "muitos indicadores mostram que o crescimento arrefeceu e que as previsões de lucros para o segundo trimestre são talvez demasiado elevadas".

Por outro lado, os rendimentos das obrigações do Tesouro dos EUA e da Alemanha subiram, o que pode atrair os investidores, "e é por isso que há agora pressão sobre o mercado acionista".

A boa notícia do dia para os investidores é que o índice ISM sobre a atividade nos serviços em abril, que aumentou mais do que previsto, não chamou a atenção, porque representa na conjuntura apenas uma "exceção" num conjunto de estatísticas dececionantes, adiantou James.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório