Indústria têxtil cresce a passos largos mas falta pessoal
Falta de mão-de-obra e salários baixos impedem um maior crescimento do setor têxtil.
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Economia Emprego
A Indústria Têxtil e do Vestuário nacional parece estar em expansão e só no ano passado, segundo o Jornal de Notícias, criou 2.976 novos postos de trabalho. A falta de mão-de-obra e os salários baixos não contribuem, porém, para uma maior expansão deste setor.
Desde finais da década de 1980 que não se assistia a uma situação destas em que havia tantas vagas de emprego no setor têxtil. Contudo, a falta de pessoas qualificadas é um problema e há a necessidade de se formar mais pessoas.
“Temos um índice de empregabilidade da ordem dos 90%. Há muito tempo que não se recrutava recursos humanos cm esta dimensão e com níveis salariais muito interessantes”, refere Sónia Pinto, do Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios.
Já o presidente do Sindicato têxtil do Minho e Trás-os-Montes refere que a “a mão-de-obra está muito barata”, situação que não alicia muito os portugueses a querer apostar numa profissão na área.
Para inverter esta situação, em Guimarães, por exemplo, irá abrir no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em setembro, um curso de curta duração para formar “estas pessoas que tanta falta fazem à indústria”, diz, ao Jornal de Notícias, o presidente da autarquia local.
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