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BCP fechou 53 agências e cortou 821 postos de trabalho

O BCP encerrou 53 balcões e reduziu o número de funcionários em 821 trabalhadores entre março de 2014 e março de 2015, estando muito perto de atingir as metas negociadas com Bruxelas no âmbito do recurso ao apoio estatal.

BCP fechou 53 agências e cortou 821 postos de trabalho
Notícias ao Minuto

21:08 - 04/05/15 por Lusa

Economia Banca

No final do primeiro trimestre do ano, o banco liderado por Nuno Amado contava com 7.654 colaboradores (próximo do objetivo dos 7.500 colaboradores) e com 695 sucursais em Portugal.

Paralelamente, o líder do BCP revelou que a venda de mais de 15% do capital do polaco Bank Millennium, anunciada no final de março, que rendeu cerca de 300 milhões de euros, não teve impacto nos resultados do primeiro trimestre.

O banco português continua a ter a maioria do capital na entidade polaca, pelo que o encaixe resultante do negócio afetou positivamente os rácios de capital, mas não os resultados.

O único impacto que esta operação vai ter nos resultados é em termos futuros, já que, ao deter uma participação menor no Bank Millennium, o contributo da unidade polaca para as contas do BCP vai ser mais reduzido.

Quanto aos rácios de capital relativos ao final de março último, o 'common equity tier 1' (CET1) situa-se nos 9,9% (com a implementação total das novas regras europeias) e nos 11,8% (segundo os critérios relativos à fase de transição para as novas regras).

Refira-se que a Oferta Pública de Troca (OPT) de dívida subordinada por novas ações, lançada recentemente pelo BCP e que deverá estar concluída até meados de junho, caso receba a necessária luz verde dos acionistas na reunião magna agendada para 11 de maio, vai também permitir um reforço do CET1 do banco.

O montante máximo de aumento de capital foi definido nos 428 milhões de euros e o banco já elencou as principais vantagens da operação: a geração de novo capital CET1 e um impacto positivo na margem financeira, a mobilização de capital sem recurso a novas contribuições dos acionistas, e as emissões alvo de troca deixarão de ser consideradas capital regulamentar ao longo dos próximos anos, pelo que esta operação de troca acautela desde já futuros impactos negativos em capital.

Nota final para a evolução dos depósitos e do crédito no BCP entre janeiro e março.

Os depósitos de clientes ficaram estáveis em Portugal nos 34,3 mil milhões de euros, já que, apesar da subida dos depósitos de particulares (7,2%) e empresas (2,4%) no período, houve um recuo de 41% nos outros depósitos, onde se incluem os do setor público.

Já o crédito a clientes em Portugal baixou 7% para 43,5 mil milhões de euros, ainda que tenha sido parcialmente compensado pela subida de 14,6% para 14,6 mil milhões de euros nas operações internacionais.

Deste modo, a nível consolidado, houve um recuo do crédito a clientes de 2,2% para um total de 58,1 mil milhões de euros.

Assim, o rácio de crédito sobre depósitos baixou para 108%, segundo os critérios do Banco de Portugal.

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