Há um país que quer reaver milhões perdidos com GES
Em junho de 2014, Ricardo Salgado assegurou em duas cartas que o BES garantia reembolso de aplicações venezuelanas em títulos da Espírito Santo International (ESI).
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Economia Casos
Ao todo, são 335 milhões de dólares (297 milhões de euros) que os fundos públicos venezuelanos BANDES e FONDEN investiram na ESI, uma das empresas que integrava o ‘universo’ do Grupo Espírito santo (GES). O Diário Económico revela que a Venezuela não desistiu de recuperar o dinheiro e que o caso poderá mesmo chegar à justiça.
Estes cerca de 300 milhões de euros perdidos no GES podem ter consequências já para outras empresas que não têm nada a ver com o caso, como a Teixeira Duarte e a TAP. Explica o mesmo jornal que este impasse poderá dificultar ainda mais os pagamentos a empresas portuguesas.
O governo venezuelano já terá contactado o Executivo de Passos Coelho a propósito desta questão, não se sabendo ainda se os próximos passos neste caso poderão implicar a exigência dos 300 milhões de euros à administração judicial de insolvência da ESI, ao Estado ou próprio Banco de Portugal.
A medida de resolução do BES, que dividiu o património do banco entre ativos tóxicos e ativos bons (sendo que estes últimos passaram para a instituição que nasceu com o fim do BES, o Novo Banco) poderá vir a ser alvo de contestação.
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