Sindicato teme despedimento de 110 trabalhadores em hotel
O Sindicato de Hotelaria da Madeira manifestou hoje preocupação pelo futuro dos 110 trabalhadores do hotel Regency Palace, no Funchal, há um ano sob Processo Especial de Revitalização (PER), face a dívidas de 40 milhões de euros.
© Reuters
Economia Madeira
Na segunda-feira, em assembleia de credores, "os dois representantes dos bancos com maiores créditos [Novo Banco e BCP] decidiram pela liquidação da empresa e dos 110 postos de trabalho", disse o dirigente sindical Adolfo Freitas.
Segundo esta fonte, "já foi pedida uma reunião com a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura (SRETC), para analisar a situação.
"A banca queria mesmo fechar o hotel, mas como ainda havia clientes com estadia paga, foi pedido um prazo", tendo ficado decidido estabelecê-lo em 15 dias.
O PER previa que a estrutura se mantivesse de portas abertas, mas com outra administração nomeada pela assembleia de credores.
O sindicato espera pela reunião com o executivo madeirense, para análise da possibilidade da unidade não fechar como hotel, "sendo entregue a outra administração com a transmissão dos postos de trabalho", explicou Adolfo Freitas, indicando que existe abertura "por parte dos principais credores em arranjar uma solução".
O sindicalista admitiu que, mesmo que o hotel passe para uma nova administração, "há sempre a caducidade dos contratos de trabalho", embora considerasse ser essa uma solução "melhor do que o desemprego".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com