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Construtora portuguesa ganha obra de 2,26 milhões em Cabo Verde

A construtora portuguesa Armando Cunha vai executar, nos próximos 24 meses, as obras de ampliação da placa de estacionamento do aeroporto da Cidade da Praia, orçadas em 2,26 milhões de euros, disse à agência Lusa fonte da empresa.

Construtora portuguesa ganha obra de 2,26 milhões em Cabo Verde
Notícias ao Minuto

21:25 - 27/04/15 por Lusa

Economia Armando Cunha

Fernandes Henriques Pimenta, responsável pela Área Internacional da Armando Cunha, falava à Lusa após a cerimónia de lançamento da primeira pedra para as obras de expansão do aeroporto internacional da Praia Nelson Mandela, na capital de Cabo Verde, que envolvem um montante global de cerca de 29 milhões de euros.

"Esta obra é importantíssima para nós, porque vem na sequência dos vários aeroportos em que já interviemos em Cabo Verde. A Armando Cunha fez, de raiz, o aeroporto internacional de São Vicente - conceção, financiamento e construção, entre 2005 e 2008 - e a ampliação do aeródromo do Maio", disse Henriques Pimenta.

"Esta obra não tem a ver com o terminal de passageiros, mas sim com a parte «ar», em que vamos expandir a placa de estacionamento, que, nalguns dias da semana, já é insuficiente. Trata-se de uma obra importantíssima para nós", acrescentou, adiantando que o número de aeronaves estacionadas subirá dos atuais cinco para nove.

O ato foi presidido pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que, numa breve intervenção, salientou a importância do impacto que o novo terminal de passageiros terá no tecido económico de Cabo Verde, que irá alavancar os setores dos transportes e turismo.

José Maria Neves, que já não assistirá como chefe do executivo à inauguração do futuro terminal - deixará a política ativa após as eleições legislativas do primeiro trimestre de 2016 -, considerou que a obra constitui "mais um passo" para transformar Cabo Verde num Centro Internacional de Prestação de Serviços.

Se tudo correr normalmente, as obras estarão concluídas em abril de 2017, permitindo que o aeroporto praiense, que foi aeródromo até 2005, possa duplicar o fluxo de passageiros/ano, para 800 mil, e o processamento de bagagens, tal como disse à Lusa a ministra das Infraestruturas e da Economia Marítima, Sara Lopes, também presente no ato.

Integradas no Plano Diretor do aeroporto, as obras, previstas inicialmente para 2014, estão orçamentadas em 3.200 milhões de escudos (29 milhões de euros) e excluem, para já, a extensão em 500 metros da pista, atualmente com 2.100 metros.

O acordo de financiamento foi alcançado em junho de 2013, em que o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) consignou o montante em causa e prometeu apoiar o projeto seguinte, o de extensão da pista, que não permite atualmente a aterragem e descolagem de aviões de grande porte.

As obras do futuro terminal preveem o aumento do número de tapetes para o processamento e tramitação da bagagem, de balcões de "check-in" e dos postos de fronteira e permitirão reposicionar os serviços operacionais para tornar o aeroporto mais fácil de gerir, bem, como maior celeridade nos procedimentos, disse Sara Lopes.

Segundo Sara Lopes, a extensão da pista acontecerá numa próxima fase, decisão que será tomada de acordo com o desenvolvimento do tráfego.

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