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Negócio pouco claro entre Estado e Salvador Caetano

Negócio realizado entre a Salvador Caetano e o ex-ministro da Economia, Álvaro Santos, deixa dúvidas em cima da mesa.

Negócio pouco claro entre Estado e Salvador Caetano
Notícias ao Minuto

09:30 - 27/04/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Aviões

O Público dá conta esta segunda-feira de um negócio realizado entre o Estado e a Salvador Caetano que pode ter tido contornos pouco claros. Entre os protagonistas deste negócio está Artur Mendes, ex-sócio do grupo Salvador Caetano e um dos principais conselheiros do então ministro da Economia, Álvaro Santos, e Manuel Pinheiro, adjunto deste mesmo ministro.

Em causa está um contrato de compra de 12 aviões C-295 à Airbus, realizado em 2006, e que pressupunha um contrato de contrapartidas com um conjunto de obrigações a que o fornecedor se submetia para fomentar a economia portuguesa, através de investimentos diretos ou compras de material, explica o Público. Quando este contrato chegou ao fim, e receoso das contrapartidas, o Governo não sabia muito bem que fazer.

Graças à intervenção de Manuel Pinheiro e Artur Mendes a Airbus, que entretanto tinha feito um negócio com a Caetano Salvador, conseguiu chegar à fala com o ministro que, sem consultar ninguém, aditou o contrato, desta vez com contrapartidas de apenas 15%. Ao fazê-lo, tornou a Salvador Caetano na maior parceira do negócio. Algo que é ilegal.

O problema é que o ministro não fez qualquer esforço para se inteirar de forma minimamente aprofundada da complexidade do dossiê e da problemática das contrapartidas, sendo que as regras ditam que não pode ser o Governo a escolher projetos que beneficiariam de contratos e contrapartidas com fornecedores de material militar.

Depois do negócio Artur Mendes desapareceu. O empresário revela que tal como muitos portugueses teve que procurar trabalho lá fora devido à crise. Já Manuel Pinheiro está a trabalhar numa das empresas da Salvador Caetano. Algo que considera totalmente normal, até porque “nunca fiz por uma empresa algo que não decorresse da própria natureza das funções governativas”.

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