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Novo Banco: Poupanças dos emigrantes "têm solução"

O Novo Banco reitera que está a trabalhar para devolver as aplicações dos clientes emigrantes que investiram em ações preferenciais, através dos produtos Poupança Plus, Top Renda e EuroAforro, disse à Lusa fonte oficial.

Novo Banco: Poupanças dos emigrantes "têm solução"
Notícias ao Minuto

12:13 - 21/04/15 por Lusa

Economia Posição

Em esclarecimento enviado à agência Lusa, o Novo Banco refere que "já possui uma solução, aprovada pelo Banco de Portugal, para as aplicações dos clientes emigrantes que investiram em ações preferenciais, através dos produtos Poupança Plus, Top Renda e EuroAforro", acrescentando que a instituição financeira está a realizar "formalidades prévias" em conjunto com as entidades envolvidas, nomeadamente o Credit Suisse e outros custodiantes de títulos.

O Novo Banco vem assim esclarecer que a questão está resolvida, numa altura em que um grupo de emigrantes, vítimas do colapso do Banco Espírito Santo, marcou uma manifestação para 30 de maio, em frente a uma dependência bancária em Paris, para reclamar o reembolso das poupanças que investiram, conforme noticiou a Lusa.

A instituição financeira liderada por Stock da Cunha, através do seu porta-voz oficial, explica que existe um "tempo que decorre para a apresentação da solução aos clientes", tendo em conta que são detentores de ações preferenciais e não das obrigações propriamente ditas.

A solução comercial, segundo o banco, "passa pelo crédito das obrigações nas contas dos clientes, o que apenas pode ser alcançado com a prática de formalidades prévias de liquidação das ações preferenciais".

Assim sendo, o Novo Banco "está a trabalhar em conjunto com as entidades envolvidas (Credit Suisse, custodiante dos títulos, entre outras) para definir os procedimentos que permitam alcançar o efeito desejado, respeitando a regulamentação de jurisdições diversas", pelo que, "quando estiverem reunidas todas as condições necessárias para a concretização dessa operação de liquidação, será possível comunicar aos clientes a solução e respetivas condições".

O porta-voz adianta, no entanto, que esta solução "permitirá, a prazo, uma recuperação importante do capital investido" e não a totalidade.

No início de março, na apresentação de resultados, o presidente do Novo Banco anunciou que a instituição financeira teria "praticamente resolvida" a solução que permitiria aos emigrantes receber cerca de 800 milhões de euros aplicados em dívida do Banco Espírito Santo (BES).

Stock da Cunha afirmou na altura que "a solução está encontrada" para os cerca de 8.000 clientes, mas "tem que se desmontar os veículos para conseguir os ativos subjacentes", acrescentando que "é um puzzle difícil de desmontar".

Estas ações preferenciais são maioritariamente detidas por emigrantes portugueses de primeira geração residentes em França e na Suíça. Em termos geográficos, estes são clientes oriundos das tradicionais zonas de emigração, nomeadamente Trás-os-Montes, Beira e Alto Minho, sendo que, em média, estes tinham no BES 100 mil euros, dos quais 80% investidos nestes produtos.

Relativamente aos 3.000 clientes lesados pelo papel comercial das empresas não financeiras do Grupo Espírito Santo, o presidente do Novo Banco fez questão de sublinhar que não é uma dívida da instituição financeira mas sim de entidades externas, sendo que só o Banco de Portugal pode resolver a questão.

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