Défice público da zona euro desce para 2,4% do PIB em 2014
O défice público da zona euro fixou-se em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, abaixo dos 2,9% registados em 2013, divulgou hoje o Eurostat.
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Economia Eurostat
Também no total dos 28 países da União Europeia (UE), baixou o ano passado o rácio do défice público, de 3,2% para 2,9% do PIB.
O Eurostat divulgou hoje os dados sobre o défice público e a dívida pública da zona euro e da UE a partir dos dados comunicados pelos países ao abrigo da primeira notificação a Bruxelas, pelo que estes ainda podem vir a ser alvo de modificação pelo gabinete oficial de estatísticas.
Já quanto à dívida pública, esta aumentou no total da zona euro em 2014, ao passar de 90,9% do final do ano de 2013 para 91,9% em dezembro, assim como na União Europeia, neste caso de 85,5% para 86,8%.
Por Estados-membros, em 2014, 12 países registaram défices orçamentais acima de 3% do PIB. Chipre teve o maior défice (-8,8%), seguido de Espanha (-5,8%), Croácia e Reino Unido (-5,7%), Eslovénia (-4,9%) e Portugal (-4,5%).
Também Irlanda (-4,1%), França (-4,0%), Grécia (-3,5%) e Bélgica, Polónia e Finlândia (-3,2% cada um) registaram défices orçamentais elevados.
Com défice, mas valores baixos, ficaram também Lituânia (-0,7%), Letónia (-1,4%) e Roménia (-1,5%) e apenas quatro países apresentaram excedentes orçamentais, sendo esses Dinamarca (1,2%), Alemanha (0,7%) e Estónia e Luxemburgo (ambos com 0,6%).
Quanto à dívida pública, 16 países tinham no final de 2014 este rácio acima de 60% do PIB, com destaque para Grécia (177,1%), Itália (132,1%) e Portugal (130,2%), assim como Irlanda (109,7%), Chipre (107,5%) e Bélgica (106,5%).
Já os mais baixos rácios de dívida pública encontram-se em Estónia (10,6%), Luxemburgo (23,6%), Bulgária (27,6%), Roménia (39,8%) e Letónia (40,0%).
Ainda segundo os dados hoje divulgados pelo Eurostat, em 2014, as despesas públicas na zona euro representavam 49% do PIB e as receitas públicas 46,6% do total de riqueza produzida.
Face a 2013, o rácio de despesas públicas diminuiu ligeiramente entre os 19 países que partilham a moeda única (face aos 49,4% de 2013), enquanto as receitas púbicas ficaram estáveis em relação ao ano anterior.
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