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Venda de dívida angolana diretamente ao público em queda

A dívida pública colocada por Angola manteve-se praticamente inalterada na última semana, face à anterior, mas com a venda direta ao público em queda, segundo dados do banco central angolano compilados hoje pela Lusa.

Venda de dívida angolana diretamente ao público em queda
Notícias ao Minuto

11:42 - 20/04/15 por Lusa

Economia Banco

De acordo com o relatório semanal sobre a evolução dos mercados monetário e cambial do Banco Nacional de Angola (BNA), enquanto operador do Estado, o banco central colocou entre 13 e 17 de abril cerca de 4,9 mil milhões de kwanzas (41,6 milhões de euros) em Bilhetes do Tesouro (BT).

Ainda para a gestão corrente do Tesouro Nacional, e no mesmo período, o BNA colocou 2,4 mil milhões de kwanzas (20,3 milhões de euros) em Obrigações do Tesouro (OT).

Neste período, as maturidades das OT variaram entre os 2 e os 5 anos, com as taxas de juro a oscilarem entre os 7 e os 7,77 por cento. No caso dos BT, as taxas de juro cifraram-se, em média, nos 5,27% na maturidade de 364 dias.

Soma-se a dívida pública vendida diretamente ao público, que se reduziu, em apenas uma semana, cerca de 27%, para 377,9 milhões de kwanzas (3,2 milhões de euros). Na semana anterior, estas vendas ao público já tinham caído 87%.

O total da dívida pública colocada na última semana ascendeu assim a 7.677 milhões de kwanzas (65,1 milhões de euros), praticamente o mesmo valor da semana anterior.

O Governo angolano prevê um endividamento público para 2015 a rondar os 20 mil milhões de dólares (18,5 mil milhões de euros), a captar também junto de investidores privados.

Este endividamento é necessário para garantir o financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, compensando as quebras nas receitas petrolíferas, e distribui-se em partes iguais pelo mercado externo e interno.

O acesso dos investidores privados pode ser feito através de BT, de prazos mais curtos e com taxas de juro que variam entre os 4,5% (a 91 dias) e os 6% (364 dias), num montante total a colocar pelo Estado equivalente a 402 mil milhões de kwanzas (3,4 mil milhões de euros).

Igualmente acessível a investidores privados através do BNA estão as OT, com maturidades de 2 a 5 anos, e taxas de juro de 7%, descrita pelo Governo angolano como um dos mais altos retornos do mundo neste tipo de produto financeiro.

O Estado angolano espera arrecadar, nesta componente, mais de 480 mil milhões de kwanzas (4,1 mil milhões de euros) este ano, apesar da situação económica e financeira desfavorável no país, face à quebra nas receitas do petróleo.

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