Moody's prevê défice a rondar os 3%
A agência de notação financeira assegura que o défice para este ano irá situar-se perto dos 3%.
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Economia Notação
No seu relatório anual de crédito, a Moody’s faz algumas observações relativamente à situação portuguesa que considera ser ainda muito “vulnerável” a choques externos.
No documento a que o Diário Económico teve acesso, a agência de notação financeira começa por dizer que Portugal está no bom caminho para alcançar uma aceleração económica nos próximos anos.
Ainda assim, a dívida é ainda muito elevada o que coloca o país numa posição vulnerável face a fatores externos, como por exemplo uma eventual saída da Grécia da zona euro.
A banca, lê-se no mesmo relatório, continua a ser outro ‘calcanhar de Aquiles’ para Portugal, pois os níveis de crédito mal parado continuem elevados e os bancos nacionais apresentam uma fraca rentabilidade.
Relativamente ao défice, a Moody’s prevê que continue a cair e que acabe 2015 perto dos 3%. Por outro lado, o primeiro-ministro já havia garantido que o défice se iria situar nos 2,7%.
A agência de notação acredita que o crescimento real da economia acelere para 1,7 e 1,8% em 2015 e 2016, respetivamente. Esta aceleração deverá ser baseada no aumento da procura interna e nas exportações nacionais.
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