O Ministério Público começou a analisar, já antes da detenção de José Sócrates, os dados fiscais de José Sócrates, bem como dos restantes arguidos da Operação Marquês.
Ao que o Diário Económico apurou, o pedido do procurador Rosário Teixeira foi endereçado para a Autoridade Tributária, com o objetivo de analisar a informação através da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE).
A pente fino foram passados os registos de todo o tipo de património, informações fiscais e operações bancárias, tais como movimentos e transferências “sem justificação conhecida e legalmente admissível”.
Foi no âmbito desta investigação que se percebeu, tal como avançou, esta semana, o Diário de Notícias, que o antigo primeiro-ministro detém mais dois imóveis em Lisboa e um terreno em Sintra.