Não é responsabilidade do Novo Banco, mas pode ter de ser assumida por alguns trabalhadores da instituição. O papel comercial do Grupo Espírito Santo, vendido aos balcões do BES, deixou vários ex-clientes sem as poupanças de uma vida, sem responsabilidade assumida por Banco de Portugal, Novo Banco ou CMVM.
Os gestores que, em alguns casos, assinaram documentos oferecendo garantias de rendimento aos clientes que compram papel comercial poderão vir a ser responsabilizados
O Diário Económico falou com fonte de uma sociedade de advogados, a qual pediu para não ser identificada, que deixa no ar essa possibilidade.
“Esta responsabilidade será sempre a acrescer à responsabilidade do intermediário financeiro [banco],” garante essa mesma fonte, concluindo com a ideia de que o Novo Banco devia pagar outra parte da indemnização.
“Esta segregação de responsabilidades resulta da medida de resolução do Banco de Portugal e, nesse sentido, pode e deve ser juridicamente questionada”, salienta.