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Política de turismo está menos virada para "vaidade dos políticos"

O ministro da Economia considerou hoje que o crescimento do turismo em Portugal nos últimos anos se deve, entre outros fatores, a uma promoção "mais orientada para os resultados dos promotores" e "menos para a vaidade dos políticos".

Política de turismo está menos virada para "vaidade dos políticos"
Notícias ao Minuto

13:53 - 27/01/15 por Lusa

Economia Pires de Lima

"Seguimos uma política de promoção menos orientada para a vaidade dos políticos e mais para os resultados dos promotores. No passado, Portugal gastou dezenas de milhões de euros por ano a promover Portugal como um destino turístico baseado em conceitos estratosféricos ou em eventos", disse António Pires de Lima num painel/debate do Fórum Global de Turismo de Madrid, que decorre hoje na capital espanhola.

O ministro, que falava num painel com os homólogos de Marrocos e da Bulgária e com o presidente da companhia aérea espanhola Iberia, referiu que o turismo português "cresceu 20% no conjunto dos dois anos de 2013 e 2014, muito acima da média de crescimento do turismo mundial e também do turismo da Europa do Sul".

Entre os motivos para esse crescimento, explicou, esteve a mudança da aposta na promoção, mas também um esforço na qualificação da oferta e das infraestruturas, uma atitude dinâmica dos empresários e uma redução dos custos e burocracias administrativas para um operador turístico em Portugal.

"Creio que se vê o resultado de todo um esforço de qualificação, não apenas das nossas estruturas turísticas - que diversificaram a sua oferta além do sol e praia. Mas também juntando outros produtos conexos, como o desenvolvimento do golfe: Portugal é agora é um dos sítios mais atrativos na Europa continental para a sua prática", afirmou Pires de Lima.

A par da qualificação empresarial dos destinos, disse o ministro, a "administração pública, o Governo, fez tudo o possível para reduzir os custos de operar no turismo" em Portugal.

"Os custos de animação turística baixaram 80% por este governo. O tempo e os custos para criar uma agência de viagens reduziram-se em um terço e implementámos uma simplificação da atividade turística muito importante nos últimos anos", salientou.

Por outro lado, o Governo português apostou "em trazer companhias aéreas a voar mais para Portugal".

"A TAP especializou-se como a companhia aérea na Europa que mais voa para a América do Sul, mais concretamente para o Brasil, onde tem quase 90 voos semanais. Há uma entrada muito forte de turistas da América latina por essa via", realçou Pires de Lima, acrescentando que se desenvolveram "parcerias muito interessantes com a Ryanair e a easyJet".

Estas duas companhias 'low cost' (de baixo custo), recordou, "têm em Portugal a sua única base na Península ibérica".

Por último, Pires de Lima referiu que os responsáveis do turismo passaram a fazer "uma promoção mais discreta", trazendo a Portugal jornalistas de grandes revistas mundiais do setor.

Sobretudo, concluiu, o crescimento deveu-se "ao ânimo, à energia e ao trabalho notável dos empresários portugueses e estrangeiros que operam em Portugal".

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