Empresas da Figueira da Foz querem exportar para Cuba
Duas empresas do ramo agroalimentar da Figueira da Foz, uma do setor avícola e outra conserveira pretendem passar a exportar para Cuba, tendo em curso processos de certificação dos seus produtos, anunciou hoje a autarquia local.
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Economia Agroalimentar
As empresas em causa são a indústria conserveira Cofisa, localizada no porto de pesca da Figueira da Foz e a empresa avícola Lusiaves, ambas visitadas hoje pela embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada de la Torre.
Fonte da Lusiaves confirmou à agência Lusa o "interesse efetivo" de entrar no mercado cubano, tendo em curso "os procedimentos necessários à certificação" dos seus produtos.
A curto ou médio prazo, a Lusiaves pretende alcançar um volume de exportações para Cuba "superior aos cinco milhões de euros anuais", frisou.
"No domínio agroalimentar, temos indústrias pioneiras e muito avançadas", disse, por seu turno, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, durante a receção à embaixadora de Cuba.
Joahna Tablada de la Torre afirmou que a visita ao concelho da Figueira da Foz "procura identificar oportunidades de cooperação", mas também "impulsionar projetos comuns" no âmbito do que alegou ser o "aprofundamento das relações bilaterais" entre Portugal e Cuba "que está a andar muito bem".
Outros domínios em que o governo cubano pretende apostar na abertura ao investimento estrangeiro são o da construção civil e energia: "Há poucos países no mundo que mudaram a sua produção energética tão depressa como Portugal e nós queremos fazer o mesmo, para ser sustentável", frisou a embaixadora.
Johana Tablada de la Torre aludiu ainda ao embargo económico norte-americano, na sequência da retoma das relações entre os EUA e Cuba, referindo, no entanto, que o bloqueio que dura há mais de 50 anos "infelizmente está longe de terminar".
"Queremos que o embargo termine, mas ainda não aconteceu. (...) Mas, com ou sem bloqueio, o relacionamento entre Portugal e Cuba é prioritário", sustentou.
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