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Mercado de genéricos estabilizou em 2014

O diretor- geral da empresa de medicamentos Labesfal Genéricos, Ismael Gomes, considerou hoje que o mercado nacional de genéricos estabilizou ao longo do ano de 2014, contrastando com o crescimento verificado em 2013.

Mercado de genéricos estabilizou em 2014
Notícias ao Minuto

12:16 - 26/01/15 por Lusa

Economia Labesfal

"Infelizmente, o mercado de genéricos mostrou tendência para estabilidade, ao invés do crescimento ocorrido no ano anterior. Verificou-se ainda retração em alguns meses específicos, fruto de questões pontuais, como a alteração de margens", alegou.

Em resposta a algumas questões da agência Lusa, Ismael Gomes, explicou que 2014 foi um ano de intenso trabalho de reorganização e adaptação ao mercado por parte da nova estrutura Labesfal, que conseguiu "resultados positivos e proporcionais ao volume de negócios de 2013, com cerca de 14 milhões de euros".

"Em 2014, tivemos um crescimento do volume, embora abaixo das nossas expectativas, sobretudo devido aos condicionalismos do mercado nacional, com abrandamento dos medicamentos genéricos, mas também da área internacional, em territórios de instabilidade imprevista, como a Líbia e o norte do Iraque", acrescentou.

Já no mercado internacional, em 2014, a Labesfal atingiu 20 por cento do seu volume total com as exportações, sendo os seus principais clientes originários sobretudo de África (Angola, Cabo Verde e Guiné Equatorial) e do Médio Oriente (Iraque e Arábia Saudita).

"Estamos expectantes relativamente a diversos países da África francófona - Costa do Marfim, Camarões, Congo, Gabão e Senegal -, onde devemos começar as operações ainda no primeiro trimestre de 2015, assim como no território de Macau. Por outro lado, embora com um maior atraso face aos restantes, estamos a finalizar contratos com Cuba e Colômbia", revelou.

O diretor-geral da Labesfal destacou ainda para 2015 a empresa de medicamentos genéricos está a contar com "um crescimento sustentado", nos mercados nacional e internacional, apesar de antever a continuação de condições difíceis de mercado, "com variáveis macroeconómicas ainda muito negativas para o crescimento e desenvolvimento desejado do país".

"Por um lado, temos diversos novos mercados a abrir no decorrer deste ano e, por outro lado, contamos ter uma melhor penetração do mercado nacional este ano, coadjuvado pelos novos lançamentos previstos (mais de 20 moléculas em pipeline)", evidenciou.

De acordo com Ismael Gomes, a Labesfal mantém-se no topo das empresas de genéricos, com um dos maiores portefólios em Portugal, com mais de 105 moléculas em comercialização.

"A empresa mantém a sua aposta em figurar no top 10 das empresas de genéricos e, em simultâneo, explorar novos mercados internacionais, que deverão continuar a ser um forte potencial de crescimento e garantia de acesso a maiores volumes", referiu.

À Lusa, avançou ainda que estão a preparar o lançamento de novos produtos em 2015, não só lançamentos de mercado (novas moléculas após perda de patente), mas também lançamentos de portefólio (produtos de nicho e sem genéricos disponíveis), "de forma a que todos possam usufruir da possibilidade de escolha, de um tratamento eficaz mas a preços justos".

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