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Investigação fundamental deve levar a criação de emprego

A investigação fundamental deve conduzir à criação de emprego, através da produção de novos produtos ou tecnologias, segundo os participantes num debate no Fórum Económico Mundial dedicado ao lugar da Europa num mundo cada vez mais competitivo.

Investigação fundamental deve levar a criação de emprego
Notícias ao Minuto

14:05 - 24/01/15 por Lusa

Economia Davos

"Somos claramente o líder mundial em termos de investigação, nomeadamente através do ERC (Conselho Europeu de Investigação), mas trata-se também de transformar esta investigação em emprego", declarou o português Carlos Moedas, comissário europeu encarregado da Investigação, Ciência e Inovação, em Davos, na Suíça.

Criado em 2007 pela União Europeia, aquele conselho seleciona todos os anos investigadores de várias áreas, da matemática pura à sociologia e finanças, para projetos na Europa com a duração de cinco anos.

Para o professor grego Christopher Pissarides, Prémio Nobel da Economia e membro do ERC, "a Europa não deve ficar atrás dos Estados Unidos em investigação" e deve concentrar-se nas novas tecnologias, pois são elas que vão promover o crescimento económico mundial.

Pissarides disse ainda que pode ser criado emprego na Europa ao nível dos serviços de apoio aos doentes ou idosos, bem como no setor do retalho, em particular no serviço ao cliente.

"É necessário sermos mais produtivos na Europa e existem soluções: trabalhar mais pelo mesmo salário ou encontrar novos produtos, fabricá-los e vendê-los", isto vai criar empregos, disse o comissário europeu, lembrando que o emprego é uma "questão crucial para a Europa".

"Não há receita milagrosa, disse ainda Carlos Moedas, são precisas reformas estruturais e investir na ciência e na inovação", o que vai favorecer a criação de emprego.

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