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'Não há bela sem senão' na queda dos preços do petróleo

‘Não há bela sem senão’ parece a expressão indicada para descrever o impacto que a queda dos preços do petróleo terá para a economia nacional. Se por um lado a poupança é maior, já que Portugal é um país importador, por outro, o facto de a economia nacional ter negócios privilegiados com países exportadores, como é o caso de Angola, é questão para trazer novos desafios às empresas portuguesas que negoceiam com o país africano.

'Não há bela sem senão' na queda dos preços do petróleo
Notícias ao Minuto

09:22 - 24/01/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Negócio

As últimas semanas têm sido marcadas por uma descida dos preços de petróleo, que fez com que o barril de crude, que há alguns meses quase ‘tocou’ os 150 dólares, esteja agora abaixo dos 50 dólares. Para um país que importa petróleo, como Portugal, a notícia até é positiva. Mas se pensarmos que Angola, uma país exportador e com quem Portugal tem negócios noutros setores, é particularmente afetada por este fenómeno, preveem-se desafios novos para as empresas portuguesas.

Como destaca o jornal Público de hoje, a questão já não está em se as empresas portuguesas que trabalham com Angola vão ser afetadas, mas sim em qual é que será na prática o impacto. É que para Angola o petróleo é uma fonte de receitas ímpar: representa mais de 90% das exportações do país e cerca de 30% do PIB.

Para as empresas portuguesas, realça o mesmo normal, o que se espera já é uma descida acentuada nas receitas, que por sua vez terá, no terreno, um impacto diverso, nomeadamente com descidas nas vendas, cancelamento de obras e até atrasos nos pagamentos. Com menos receitas, a economia angolana tem menos dinheiro na ‘carteira’, temendo.se que setores como a construção – onde Portugal tem dado cartas em Angola – possam ser particularmente afetados.

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