“De uma forma geral descobrimos que os responsáveis pelas previsões subestimaram significativamente o aumento do desemprego e o declínio da procura interna associados à consolidação orçamental”, pode ler-se num estudo desenvolvido por economistas do FMI e co-assinado pelo economista-chefe, Olivier Blanchard.
O relatório reporta às políticas públicas de austeridade desenhadas por governos de economias avançadas, em alguns casos com a troika, o que se aplica a Portugal, atestando, assim, que a estratégia de austeridade comportou “erros graves de previsão”, a nível europeu.
O FMI realça, porém, que a prevalência de erros foi maior nos primeiros anos da crise da dívida.