João Proença foi indicado pela UGT como a pessoa indicada para assumir a liderança do Conselho Económico e Social (CES). Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o dirigente socialista mostrou-se “disponível” e “motivado”, prometendo “trazer um forte empenhamento no reforço do diálogo social”.
“Sim, tenho disponibilidade. É um cargo para o qual me sinto motivado, mas compete aos partidos políticos escolherem. (…) Estive envolvido no Conselho Económico e Social da União Europeia, na fundação de diálogo social europeu, na fundação da concertação social em Portugal, na fundação do Conselho Económico e Social europeu e nacional e fui perito do diálogo social europeu, portanto é uma matéria que sempre me motivou”, afirmou.
Quando questionado sobre o facto de ter apoiado António José Seguro na liderança do PS poder prejudicar a escolha do seu nome por parte do PS de António Costa, o sindicalista frisou: “É obrigatório o entendimento entre os partidos políticos”.
Encara como absurdas as críticas de Arménio Carlos, da CGTP, que deu conta de que assinou, enquanto líder da UGT, acordos que prejudicaram os trabalhadores. “Nunca os parceiros sociais foram consultados sobre o CES”, rematou.