Quebra do preço do petróleo "estimula a criatividade"

O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje que a queda do preço do petróleo, que já vai levar o Governo a avançar com um orçamento retificativo para 2015, "estimula a criatividade" e promove "novas oportunidades".

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Lusa
15/01/2015 18:58 ‧ 15/01/2015 por Lusa

Economia

Eduardo dos Santos

O chefe de Estado angolano falava no palácio presidencial, em Luanda, na habitual cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo pelo corpo diplomático e consular acreditado em Angola, a quem pediu apoio para ultrapassar as dificuldades que se avizinham.

"No plano bilateral, queremos sublinhar que vamos continuar a ter os vossos países como bons parceiros, neste ano em que até a queda do preço do petróleo cria desafios, mas também estimula a criatividade e o surgimento de novas oportunidades", apontou José Eduardo dos Santos.

Na mesma mensagem, perante dezenas de diplomatas, o Presidente angolano apelou à mobilização de investimentos para o país.

"Queremos bem contar com a vossa sabedoria [corpo diplomático], o vosso empenho, para mobilizarem as boas vontades nos vossos países, para que possam canalizar cada vez mais investimentos para a República de Angola", disse ainda.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, tendo o crude representado em 2013 mais de 76% das receitas fiscais do país.

Entretanto, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder - a que José Eduardo dos Santos preside desde 1979 -, recomendou esta semana a revisão do Orçamento Geral do Estado de 2015, face à redução da cotação do barril de petróleo, orçamentado pelo Executivo em 81 dólares mas que está hoje cotado em menos de 50 dólares.

Em 2014, o barril de petróleo para exportação foi vendido por Angola a mais de 100 dólares e a quebra da cotação já tinha levado o Presidente angolano a classificar 2015 como um ano "difícil" e de contenção orçamental.

Com uma previsão de 81 dólares por barril - utilizado para calcular as receitas fiscais -, o OGE 2015 já previa um défice de 7,6% do Produto Interno Bruto.

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