As gravações feitas no Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES) entre novembro de 2013 e final de julho de 2014 podem ser usadas como prova nos processos contraordenacionais e judiciais que se encontram em curso e também, em caso de formalizadas as acusações, em futuros julgamentos.
A informação é avançada pelo i tem por base o depoimento de alguns juristas e magistrados, que defendem que as escutas não são ilícitas e não colocam em causa a reserva da vida privada, uma vez que os intervenientes sabiam que as reuniões estavam a ser gravadas.
Os áudio – divulgados pelos órgãos de comunicação social – dizem respeito ao período entre novembro de 2013 e julho de 2014, mais concretamente, desde a altura em que os membros da família Espírito Santo e os restantes elementos do Conselho Superior tomaram consciência das irregularidades nas contas da Espírito Santo International (ESI) e a altura em que foi anunciada a resolução de viria a separar o Banco Espírito Santo (BES) em banco bom e banco mau (Novo Banco e ‘bad bank’, respetivamente’).