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Indústria têxtil: um sector prestes a ressuscitar?
Depois de anos em queda, a indústria têxtil pode estar prestes a entrar numa fase mais promissora. Por três anos consecutivos, o sector tem criado emprego, aumentado os lucros e as exportações, motivos que trazem algum alento aos empresários desta indústria, conta o Público.
© Pixabay
Economia Negócio
Nos anos 80, era uma das mais importantes indústrias do país. Mas 25 anos depois, a indústria têxtil perdeu milhares de trabalhadores, milhões em volumes de negócios, uma grande percentagem de exportações e muitos dos grandes edifícios e fábricas que há uns anos atrás marcavam as paisagens, sobretudo, de Braga e d Porto, transformaram-se hoje em edifícios fantasmas.
Mas há agora, segundo o Público, motivos de alento que fazem acreditar que a situação poderá estra prestes a mudar.
Um quarto de século depois, e por três anos consecutivos, a indústria tem criado postos de emprego, as exportações aumentaram e as vendas para o exterior atingiram um novo recorde após muitos anos de queda. Motivos que levam Paulo Vaz, diretor-geral da Associação dos Texteis e Vestuário de Portugal, a mostrar-se confiante com o futuro do sector. Já Crispim Ferreira, diretor-geral da Lameirinha, empresa de artigos de têxtil lar, apela para que se tenha calma e se aguarde por sinais mais certeiros.
De facto, o Plano Estratégico do sector para 2020 refere que nos próximos anos irão desaparecer 800 empresas e que se vão extinguir-se 20 mil postos de trabalho, embora se acredite que haverá um aumento de exportações.
Porém, o Publico defende que o pior já passou, e que a indústria têxtil já conseguiu, pelo menos, encaixar os custos do euro e já se ajustou à concorrência dos mercados asiáticos.
Prova, também, do sucesso dos tecidos ‘made in Portugal’ esta no esforço que várias empresas têm realizado no sentido de apresentarem produtos mais inovadores e diferenciadores. É o caso, por exemplo, da Paulo Oliveira SA, que desenvolveu um fato que se pode lavar no chuveiro para executivos que andam de hotel em hotel, a Domingos Almeida que comercializa lenções que regulam a temperatura em contacto com o corpo ou a LMA que vende tecidos para marcas como a Red Bull.
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