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Perto de 100 já assinaram manifesto contra venda da TAP

Perto de uma centena de personalidades subscreveu um manifesto contra a privatização da TAP, promovido pelo cineasta António Pedro Vasconcelos, que admite propor um referendo, tendo em conta que este é "um assunto de interesse nacional".

Perto de 100 já assinaram manifesto contra venda da TAP
Notícias ao Minuto

07:20 - 19/12/14 por Lusa

Economia Trabalhadores

Em declarações à agência Lusa, António Pedro Vasconcelos confessou estar "impressionado" com a adesão ao manifesto, uma vez que, das cerca de 100 pessoas que convidou para assinarem o documento, apenas dois nomes "do CDS" recusaram, alegando razões partidárias.

O documento, intitulado "Não TAP os olhos", pretende travar a intenção do Governo de venda da companhia aérea portuguesa e começou a ser elaborado antes da polémica em torno da greve marcada pelos trabalhadores da companhia para 27,28,29 e 30 de dezembro, a pedir o congelamento do processo de privatização.

Para a elaboração do texto do manifesto, António Pedro Vasconcelos ouviu algumas personalidades da vida portuguesa, com as quais partilha a ideia de que a TAP não deve ser vendida.

"Fui inspirado por artigos [sobre a privatização da TAP] elaborados por Daniel Deusdado, Ricardo Monteiro e Miguel Sousa Tavares", os quais subscreveram o memorando.

Após os primeiros contactos com cinco personalidades, que aceitaram de imediato o convite para a subscrição do documento, António Pedro Vasconcelos foi abordado pelo cantor Tony Carreira, que lhe manifestou a intenção de se juntar ao movimento.

"O cantor é um dos exemplos de quem sabe bem a importância da TAP para a comunidade emigrante portuguesa", adiantou.

O cineasta disse ainda que encontrou "na rua" muitas pessoas com a mesma convicção de que a TAP não deve ser vendida.

"Todos dizem que é inacreditável, que é um crime, mas não fazem nada", vincou.

O primeiro objetivo de reunir 100 nomes -- "100 é um número simbólico" -- está prestes a ser alcançado, mas António Pedro Vasconcelos garante que não ficará por aqui.

"Podemos ir ao extremo de tentar fazer um referendo, se tivermos assinaturas para isso. É um caso nacional, com repercussões no país que justifica todos os meios legítimos e democráticos", adiantou.

"A TAP é património nacional e o Governo, qualquer Governo, não pode dispor do património do país como se fosse dele. O Presidente da República tem, por isso, nas mãos, e os portugueses, enquanto cidadãos, na voz com que podem exprimir o seu protesto, os instrumentos para travar esta decisão danosa para o interesse nacional", lê-se no texto do manifesto.

Assinaram já este documento nomes como Adriano Moreira, António Arnaut, António Sampaio da Nóvoa, Dom Januário Torgal Ferreira, Francisco Louçã, Mário Soares, Lídia Jorge, Siza Vieira ou Sérgio Godinho.

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