"Requisição civil não tem nada a ver com privatização"
Sérgio Monteiro comentou, na noite desta quinta-feira, a decisão do Governo em apresentar uma requisição civil à greve da TAP. O secretário de Estado dos Transportes quis deixar claro que a requisição deve-se à convocação da greve para o Natal e que não tem nada a ver com discussão da privatização da aérea portuguesa.
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Economia Sérgio Monteiro
“O que está em causa é o direito das pessoas se poderem mover no Natal. E é só isso que está em causa com esta requisição civil. Não está em causa que haja divergência de opiniões sobre a necessidade de privatizar, que haja divergência de opiniões sobre o modelo de privatização, tudo isso é admissível, o debate democrático faz-se da pluralidade de ideias”, defendeu Sérgio Monteiro, esta quinta-feira, no programa ‘Política Mesmo’, da TVI24.
O secretário de Estado dos Transportes sublinhou, no entanto, que “há certos limites que não convém serem ultrapassados e nós sentimos que greve convocada nesta quadra ultrapassou o limite”.
O responsável referiu, ainda, que a requisição civil não põe o Governo em causa relativamente à tolerância quanto ao direito à greve.
“No setor que eu tutelo, tivemos 955 pré-avisos de greve desde que somos Governo, tivemos mais de 650 dias de greve parcial e total e nunca convocamos uma requisição civil”, esclareceu.
Sérgio Monteiro sublinhou que esta é uma “medida excecional” para uma “posição excecional” por parte da TAP.
“Esta é uma situação particular que é um atentado à mobilidade dos nossos cidadãos que estão no estrangeiro”, defendeu.
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