Bruxelas 'trama' BPI e investidores 'assustam-se'
O dia de quarta-feira foi histórico para o BPI e não foi por bons motivos. Tal como explica hoje o Diário Económico, o banco liderado por Fernando Ulrich afundou ontem 13% em bolsa, um valor que nunca tinha sido alcançado num único dia.
© Reuters
Economia Bolsas
O BPI viveu ontem um dos dias mais negros da sua história ao afundar 13% em bolsa, o que nunca tinha acontecido.
Em causa, explica o Diário Económico, a insegurança dos investidores que temem que a instituição liderada por Fernando Ulrich necessite de um aumento de capital depois de ter informado a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de que os seus rácios de capital ‘Common Equity Tier 1’ iam ser negativamente afetados pela necessidade de passar a ponderar a 100% a exposição a Angola.
Por outras palavras, acontece que a Comissão Europeia não incluiu Angola na lista de países terceiros com regulamentação e supervisão equivalentes às da União Europeia.
Desta forma, a exposição a Angola do BPI, através do BFA, “deixa de ser objeto, para efeitos do cálculo dos rácios de capital do banco, de ponderadores de risco iguais aos previstos na regulamentação angolana para esse tipo de exposição, para passar a ser objeto de ponderadores de risco previstos no Capital Requirements Regulation”, explica a entidade liderada por Fernando Ulrich e citada pelo Diário Económico.
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