Investigadas adjudicações a empresa de amigo de Sócrates
O Ministério Público está a investigar um total de 159 contratos públicos que foram realizados pelo Grupo Lena e pela empresa Proengel, cujo dono é Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates que está também em prisão preventiva no âmbito da Operação Marquês que investiga crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal e corrupção, avança o Diário Económico.
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Economia Contrato
O Diário Económico sabe que o Grupo Lena e a empresa de Carlos Santos Silva – Proengel – estão a ser investigados pelo Ministério Público. Em causa, um total de 159 contratos públicos realizados entre estas empresas e várias entidades públicas.
Na mira da Justiça está a adjudicação de 159 obras e projetos a estas empresas cujo valor ronda os 25,3 milhões de euros.
Ao que o Diário Económico apurou, o Ministério Público suspeita que tenha havido favorecimentos na adjudicação destes projetos, bem como uma relação ‘especial’ entre estes empresários e determinados autarcas.
A Proengel, cujo dono é Carlos Santos Silva –amigo de José Sócrates que está também em prisão preventiva – teve a seu cargo a realização de 44 contratos adjudicados por autarquias, cujo valor ascendeu aos dois milhões de euros.
Já ao Grupo Lena foram adjudicados 192 contratos, dos quais 115 foram realizados com municípios. O valor destes negócios rendeu ao grupo 23,3 milhões, sendo que 18 milhões entraram nos cofres da Lena Engenharia e Construções.
O Diário Económico revela ainda que esta empresa teve a seu cargo outros 36 contratos realizados com entidades públicas que, em seis anos e meio, renderam 195 milhões de euros.
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