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Perspetiva de investimento da Semapa na PT é de longo prazo

A Semapa, que apresentou em conjunto com os fundos Apax Partners e Bain Capital, uma proposta vinculativa sobre os ativos da PT Portugal, tem uma perspetiva de investimento de longo prazo, disse hoje fonte da empresa.

Perspetiva de investimento da Semapa na PT é de longo prazo
Notícias ao Minuto

18:53 - 28/11/14 por Lusa

Economia Propostas

"A Semapa tem uma perspetiva de investimento de longo prazo com esta entrada no capital da PT Portugal e, dentro do possível, assumir um papel de acionista português de referência. É uma estratégia que pretende que se mantenha no futuro", disse fonte do grupo.

A empresa de Pedro Queiroz Pereira "acredita que, através desta aliança com os fundos Apax e Bain, estará a contribuir para um futuro otimista da operação da PT Portugal, permitindo à empresa manter-se como líder no mercado nacional, nos vários segmentos onde atua, designadamente na área das comunicações móveis, fixas, Internet, televisão e inovação", acrescentou.

Os fundos e a Semapa já entregaram à operadora brasileira Oi a sua oferta vinculativa para a compra dos ativos da PT Portugal

Esta é "uma oferta financiada integralmente pelo Barclays, Bank of America, UBS, Royal Bank of Scotland e UniCredit", de acordo com fonte financeira.

A 12 de novembro, a Oi informou o mercado de que tinha recebido a proposta dos fundos Apax Partners e Bain Capital para a compra da PT Portugal, oferecendo 7.075 milhões de euros, mais 50 milhões que a proposta do grupo francês Altice.

Os ativos da PT Portugal, que inclui o Meo e o Sapo, entre outros, estão integrados na brasileira Oi desde maio passado, no âmbito do processo de combinação de negócios acordado entre a operadora e a PT SGPS.

A PT SGPS, que detém 25% da Oi e a dívida de quase 900 milhões de euros da Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES), tem poder de veto numa eventual venda da PT Portugal.

No entanto, como a PT SGPS está a ser alvo de uma oferta pública voluntária geral (OPA) por parte da Terra Peregrin, da empresária angolana Isabel dos Santos, uma posição da empresa portuguesa sobre a venda da PT Portugal só poderá ser tomada em sede de reunião magna de acionistas.

Também hoje foi conhecido que os CTT assinaram um memorando de entendimento com o grupo Altice, dono das portuguesas Cabovisão e Oni, para um acordo quadro que potencie sinergias conjuntas entre a emrpesa e a PT Portugal, segundo o qual os Correios de Portugal poderão receber até 30 milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o presidente dos CTT, Francisco de Lacerda, disse que o memorando representa uma "oportunidade importante para estreitar parcerias" entre os Correios e a PT Portugal.

Num comunicado, os CTT referem que "o acordo quadro deverá ser concretizado em parcerias comerciais específicas a definir e geradoras de valor para ambas as empresas, nomeadamente a otimização conjunta das redes de retalho, aproveitando a escala e capilaridade da rede CTT e o desenvolvimento de negócios conjuntos na área do comércio eletrónico e convergência físico-digital".

As parcerias comerciais específicas "potenciarão ainda a geração de EBITDA [resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações] adicional, de acordo com um 'business case' [caso de negócio] específico a definir por iniciativa", concluem.

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