Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
15º
MIN 11º MÁX 17º

Prioridades: investimento, reformas e consolidação

A Comissão Europeia divulgou hoje as prioridades da política económica para 2015, assente em mais investimento, no reforço das reformas estruturais e na continuação da consolidação orçamental.

Prioridades: investimento, reformas e consolidação
Notícias ao Minuto

15:32 - 28/11/14 por Lusa

Economia Bruxelas

Na Análise Anual do Crescimento da União Europeia, hoje divulgada com as prioridades económicas gerais para o próximo ano e que marca o arranque do Semestre Europeu, Bruxelas diz que com a chegada da nova equipa há uma "ambiciosa agenda para o emprego, o crescimento" e define "três grandes pilares" para 2015: "estímulo ao investimento", "empenhamento renovado nas reformas estruturais" e "prossecução da responsabilidade orçamental".

No primeiro pilar, Bruxelas pede "esforços coletivos" para que haja mais investimento e diz que "está pronta para fazer o que lhe compete", destacando o plano de investimento apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que pretende mobilizar 315 mil milhões de euros nos próximos três anos, em dinheiro público mas sobretudo privado.

Pede ainda um "compromisso renovado relativamente às reformas estruturais" e fala especificamente do mercado de trabalho, de "mercados de produtos e serviços mais flexíveis", de melhores condições de investimento para as empresas e do aumento da eficiência do Estado e dos sistemas de proteção social.

Ao nível europeu também é preciso continuar a reforma do mercado único, acrescenta Bruxelas, que volta a repetir que é necessário remover os obstáculos que ainda persistem.

Por fim, no terceiro pilar, a Comissão Europeia quer que os Estados-membros continuem a "prosseguir a responsabilidade orçamental", considerando que "o controlo dos défices a longo prazo e a redução dos elevados níveis de endividamento continuam a ser peças fundamentais para um crescimento sustentável". Já os países "com maior margem orçamental" devem aumentar a procura e o investimento.

Na Análise Anual do Crescimento vem ainda referida a necessidade da "racionalização e reforço" do Semestre Europeu, o ciclo anual de coordenação e vigilância das políticas económicas, defendendo-se que seja "mais direcionado" e que aumente a "eficácia da coordenação das políticas económicas".

A divulgação desta Análise é acompanhada pelo Relatório sobre o Mecanismo de Alerta, que identifica desequilíbrios nos Estados-membros que comprometem a economia, com Bruxelas a considerar que este "mostra que, embora os Estados-Membros tenham progredido no sentido da correção de alguns dos desequilíbrios que os afetam e a competitividade tenha aumentado em várias economias, os desequilíbrios macroeconómicos e as suas fortes consequências em termos sociais continuam a ser fonte de sérias preocupações".

A lenta recuperação e a inflação extremamente baixa são para a Comissão "obstáculo para uma redução mais pronunciada dos desequilíbrios", que se mostra ainda preocupada com o "assimétrico" reequilíbrio das contas correntes de cada país, considerando que a redução dos défices tem dependido "em grande medida da queda da procura e, mais especificamente, da queda do investimento".

Isso, considera, "poderá ter implicações negativas para o potencial de crescimento a médio prazo, se a situação não for corrigida".

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório