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PIB revisto ligeiramente em alta no 3º trimestre

A economia portuguesa deverá crescer ligeiramente acima do que estava estimado para o terceiro trimestre de 2014, indica hoje o Montepio, que reviu em alta a evolução do PIB de 0,2% para 0,3% ou 0,4%.

PIB revisto ligeiramente em alta no 3º trimestre
Notícias ao Minuto

14:45 - 24/11/14 por Lusa

Economia Montepio

De acordo com a informação semanal de economia e de mercados divulgada pelo departamento de estudos do banco, os dados divulgados na última semana "revelaram leituras tendencialmente favoráveis ao nível da evolução da atividade" durante o terceiro trimestre de 2014.

Segundo o documento, a leitura de setembro do indicador coincidente do Instituto Nacional de Estatística (INE) para a atividade económica surge "muito robusta", pelo que é possível traçar "um cenário de crescimento em cadeia do PIB bem (e excessivamente) superior ao que foi divulgado na primeira estimativa do INE (0,2%)".

Aliás, os dados relativos à balança de serviços em setembro mostram-se "favoráveis" e o departamento de estudos do Montepio estima que as exportações líquidas ocorridas no mesmo mês tenham tido um impacto menos negativo do que o sugerido pelo INE, pelo que não é de excluir "uma ligeira revisão em alta" da evolução do PIB para "0,3% a 0,4%".

Por outro lado, no mês de outubro o indicador coincidente do Banco de Portugal viu o ritmo de crescimento homólogo passar de um decréscimo de 0,6% para uma evolução igualmente negativa de um por cento, "embora ficando num valor superior do que anteriormente tinha sido reportado para setembro, de -- 1,2%)", indica também o Montepio.

Estes dados sugerem "um decréscimo do PIB no quarto trimestre de 2014, algo que não constitui o nosso cenário central", sublinha o banco, acrescentando que aponta neste momento para "um acréscimo em torno de 0,5%, suportado pelo consumo privado, pelo investimento em capital fixo (FBCF) e pelas exportações líquidas".

O departamento de estudos prevê ainda que os efeitos negativos da crise ocorrida no Banco Espírito Santo (BES) sejam compensados "pela melhoria da procura externa dirigida à economia portuguesa".

Por outro lado, lembra que o indicador de sentimento económico publicado pela Comissão Europeia "também não sinaliza uma queda, mas antes um crescimento e ainda superior" ao que é atualmente assumido pelo banco (0,6%).

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