Mário Vaz diz que Vodafone tem potencial para aquisições
O presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, afirmou que a Vodafone tem potencial para fazer aquisições e, quando questionado sobre a eventual compra da PT Portugal, admitiu que todos os cenários são possíveis.
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Economia Empresas
"A Vodafone está atenta e estuda todos os cenários, todos os cenários são possíveis e passíveis de avaliação, mas a decisão não me cabe a mim, cabe ao acionista", disse Mário Vaz, à margem do debate sobre o Estado da Nação das Comunicações a decorrer no âmbito do 24.º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
Questionado sobre a sua posição enquanto gestor quanto ao eventual interesse da empresa na compra da PT Portugal, Mário Vaz sublinhou que a sua "posição enquanto gestor é transmitida ao acionista e só a ele".
Já à margem do último dia do 24.º Congresso da APDC, Mário Vaz sublinhou que "do ponto de vista especulativo e teórico", se a Vodafone alguma vez entender entrar no processo de compra da PT Portugal "terá de ter em atenção qual será o resultado final de uma movimentação daí resultante" e que classifica como tendo uma "complexidade significativa".
Já nas suas intervenções no debate, o presidente executivo da Vodafone Portugal tinha dito que o que lhe compete "é alertar, quantificar e fazer propostas ao acionista", destacando que o mesmo está presente em 25 países.
"Se não tivéssemos sido capazes de convencer os acionistas, não teria sido feito o investimento significativo que [a Vodafone] está a fazer em Portugal. Aquilo que muitos não acreditavam, e foi feio terem andado a dizer que a Vodafone ia abandonar o mercado, [aconteceu], estamos a investir 500 milhões de euros", afirmou.
E ainda reforçou que "aqueles que não acreditavam já viram a resposta", destacando ainda o acordo de partilha de rede com a PT.
Sobre a Vodafone, sublinhou estar "numa posição relativamente confortável", com uma estratégia de crescimento orgânico.
"Estamos a executá-la, estamos satisfeitos com o que estamos a entregar e o que estamos a fazer e estamos atentos se alguma oportunidade surgir neste processo de consolidação, porque a Vodafone quer queiram quer não está presente no mercado", disse.
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