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"As pessoas têm que se habituar a poupar 30 a 50 euros por mês"

José Quintero, administrador da Fidelidade, afirmou, em entrevista ao Jornal de Negócios, que os portugueses se apoiam muito na Segurança Social quando pensam em reforma mas avisa que esse modelo não é sustentável, motivo pelo qual precisam de começar a pensar em poupar independentemente da instituição pública.

"As pessoas têm que se habituar a poupar 30 a 50 euros por mês"
Notícias ao Minuto

09:16 - 11/11/14 por Notícias Ao Minuto

Economia José Quintero

“As pessoas têm que se habituar a poupar, todos os meses, 30 a 50 euros para se prepararem para o futuro”, afirmou José Quintero, administrador da Fidelidade, acrescentando que também tem que ser desenvolvido “um modelo em que as empresas contribuem com um valor e os trabalhadores com outro, sobretudo para poupar para a reforma, para a invalidez”.

O responsável pelo pelouro de marketing da seguradora falava da maior procura pelos seguros de vida por parte dos portugueses e sublinhou a urgência em planear as reformas independentemente da Segurança Social.

“Em Portugal, estamos um pouco à espera da Segurança Social, mas já sabemos que esse modelo não é sustentável e, por conseguinte, temos que procurar uma poupança privada complementar”, sustentou, adiantando que as pessoas não podem passar do mercado de trabalho para a reforma com uma quebra de rendimentos na ordem dos 60%.

Quintero acredita ainda que “faz falta alguma reforma fiscal no sentido de favorecer as poupanças a 20/30 anos e garantir que não se mudam as regras do jogo todos os anos, pois não é compatível com poupar a 20 ou 30 anos”.

A nova proposta de reforma do IRS entregue em Outubro na Assembleia da República contempla incentivos fiscais à poupança de longo prazo, mas entre cinco a oito anos, mas o administrador considera que “é um limite que não é suficiente”.

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