A decisão de separar o Banco Espírito Santo (BES) em duas entidades separadas (o banco bom e o banco mau – onde residem todos os ativos tóxicos) está a ser bastante contestada, tanto por acionistas, como por investidores, adianta o Observador.
De acordo com o mesmo órgão noticioso online, o tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Lisboa já terá recebido, pelo menos, três pedidos para anular a decisão do Banco de Portugal (BdP) de separar a antiga instituição bancária.
Uma destas ações contra o BdP foi entregue esta segunda-feira por 120 pequenos acionistas e dois obrigacionistas. Este grupo de acionistas já tinha avançado com uma ação no Tribunal do Comércio há mais de um mês, visando obter informação sobre a solução encontrada para o BES e como a resolução foi feita, mas o pedido foi-lhes negado.
Paralelamente, o mesmo grupo interpôs um pedido de nulidade da resolução do BES. Alberto Vaz, um dos advogados subscritores, adiantou ao Observador que existem três ações e que “há fundamentos comuns em todas elas”.