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Eles confiaram e perderam tudo o que tinham

A queda do ?império? Espírito Santo atingiu dezenas de milhares de pequenos acionistas que viram as suas poupanças, muitas vezes de uma vida, afundarem-se com o Banco Espírito Santo. O Jornal de Negócios conversou com alguns desses pequenos investidores que se mostram arrependidos pelo investimento que fizeram e que garantem que é preciso ?desconfiar de tudo e todos?.

Eles confiaram e perderam tudo o que tinham
Notícias ao Minuto

08:25 - 31/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia BES

O Banco Espírito Santo é agora um banco de ativos tóxicos. A 3 de agosto, o Banco de Portugal dividiu aquela instituição bancária em banco bom e banco mau –Novo Banco e BES, respetivamente.

Com a queda do ‘império’ Espírito Santo muitos pequenos acionistas e investidores perderam as suas poupanças.

Em declarações ao Jornal de Negócios, Joaquim de Almeida, reformado de 78 anos, questiona a credibilidade das instituições.

“Hoje em dia há que desconfiar de tudo e todos. Mesmo quando as entidades de supervisão dizem que está tudo bem”, começa por dizer, questionando: “Como é que podemos acreditar numa coisas dessas depois do que se passou?”.

Já Idalina Batista, operadora de produção de 43 anos, acusa o gestor de conta de a ter “pressionado”.

“Fui muito pressionada. O meu gestor ligava-me desde as oito da manhã a dizer que tinha uma proposta muito boa para mim, que me ia dar bastante dinheiro, a mim e a ele, que ganhávamos os dois”, começa por contar.

Idalina confessa que o seu grande arrependimento é o de ter assinado documentos cujo conteúdo não lhe era familiar, nem tão pouco percetível.

“Passado uma semana deu-me papel para assinar (era do aumento de capital) e eu confiei nele mais uma vez. Perguntei se era de risco e ele disse que não, que me ia dar muito dinheiro”, conta.

Mas a verdade é que só depois de a ‘bomba’ rebentar é que a cliente do BES descobriu que era também acionista há já alguns anos e que tinha subscrito novas ações no aumento de capital do banco, pouco tempo antes da falência.

“Eu achava que tinha uma conta normal. Só há pouco tempo é que soube que eram obrigações”, conclui Idalina que perdeu, só em ações, 12.300 euros.

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