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Economist revê em baixa crescimento de Angola para 4,8%

A Economist Intelligence Unit reviu em baixa a previsão de crescimento de Angola, de 5,5% para 4,8%, e afirma ainda que a produção de petróleo não chegará aos 2 milhões de barris por dia, no próximo ano.

Economist revê em baixa crescimento de Angola para 4,8%
Notícias ao Minuto

07:02 - 25/10/14 por Lusa

Economia Notícias

De acordo com a atualização de outubro do 'Country Report', a que a Lusa teve acesso, os analisas da unidade de análise económica da revista The Economist, a revisão em baixa do crescimento da economia é justificada com uma descida da despesa pública, uma previsível descida nos preços do petróleo no próximo ano e um aumento abaixo do esperado na produção petrolífera.

"Prevemos agora que a produção chegue aos 1,85 milhões de barris por dia em 2015, em baixa face à previsão anterior de 2 milhões por dia", lê-se no documento.

Em 2016, o Produto Interno Bruto de Angola deve acelerar para os 5,7%, crescendo para uma média de 6,3% entre 2017 e 2019, "sustentado num consumo privado sólido", de acordo com as últimas projeções desta unidade de análise económica.

No documento, explica-se também que apesar da aceleração no crescimento da economia, Angola tem ainda muitos problemas: "O crescimento vai continuar a alicerçar-se em capital intensivo e dependente das importações, com poucas ligações a áreas da economia que não sejam dominadas pelo governo, como a construção ou as finanças".

O setor não petrolífero, "nomeadamente os transportes, a indústria ligeira, o comércio e os serviços, vão expandir-se rapidamente, mas a falta de reformas e taxa de câmbio sobrevalorizada vão garantir que o ambiente empresarial se mantenha adverso, restringindo o investimento fora do setor da construção e dos hidrocarbonetos".

Os esforços do Executivo para ajudar à criação de pequenas e médias empresas "vai ser dificultado pelo fraco capital humano, regulamentações deficientes, fornecimento de energia ineficiente, altos níveis de corrupção e a intrusão do setor público no investimento privado", acrescenta a atualização que foi enviada aos clientes da EIU esta semana.

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