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Salvação dos Espírito Santo ligada a Durão, Cavaco e Passos

José Honório foi o braço-direito de Vítor Bento na administração do Novo Banco. Porém, em abril, ofereceu-se para ser senior adviser da Rioforte, por 150 mil euros. Segundo dá conta o i, o plano de salvação para o GES foi gizado pela sua mão e passava por um apelo direto a Durão Barroso, para que influenciasse Cavaco, que falaria com Passos Coelho.

Salvação dos Espírito Santo ligada a Durão, Cavaco e Passos
Notícias ao Minuto

13:14 - 24/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Plano

A ideia de José Honório era de que o apoio institucional seria útil “na frente financeira e a legal”. “O maior apoio institucional que esta casa poderia ter seria ter o presidente da Comissão Europeia a perceber o problema”, pelo que “o problema [deveria ser explicado] exatamente como ele é”.

“Se Durão Barroso entendesse o problema e estivesse na disposição de o resolver seria o maior apoio que esta casa poderia ter para que ele próprio falasse com o Presidente da República, o primeiro-ministro, o governador do Banco de Portugal. Depois o governador teria também de perceber e querer tomar uma posição junto do governo suíço e do Luxemburgo”, terá explicado Honório aos Espírito Santo.

Os argumentos para convencer o presidente da Comissão eram claros. Estava a acabar o seu mandato, era português, era amigo da casa e a casa era sua amiga. “Ele está no final do seu mandato. Ele gostaria também de sair do seu mandato com a Europa mais ou menos arrumada e que não houvesse uma perturbação maior. Em cima disso ele é português. Em cima disso, e atualmente o mais importante, é amigo desta casa e esta casa é amiga dele”, relata o jornal i.

A ideia da família era então usar a influência de José Honório enquanto figura “independente” e “respeitada”, pelo que lhe foi pedido que intercedesse diretamente junto de Barroso. Honório aceitou, mas frisou não estar a par de todos os números e ativos do Grupo e que mantinha apenas relações institucionais com Barroso.

A ideia era que Durão explicasse diretamente o que se estava a passar, que o problema não seria familiar mas sistémico e acreditava-se ser possível evitar a crise que hoje conhecemos. “Se esta casa conseguir que o Durão Barroso tenha uma conversa privada, sem mais ninguém, com o PR e com o primeiro-ministro a explicar que está muito preocupado esse é o maior apoio que se pode ter”.

Até ao fecho da edição, o jornal i não conseguiu contactar com Durão, Cavaco ou Passos, pelo que não se saberá ainda se o plano terá avançado.

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