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"Portugal é parceiro ideal para África e América Latina"
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, defendeu hoje que o "posicionamento geoestratégico" de Portugal no mundo faz do país o "parceiro ideal" para África e América Latina.
© Global Imagens
Economia Miguel Frasquilho
"O posicionamento geoestratégico de Portugal no mundo, as relações históricas e culturais com África e a América Latina, o lugar que ocupamos na Comunidade de Países de Língua Portuguesa [CPLP] e, naturalmente, o facto de o nosso país ser um Estado-membro da União Europeia (...), fazem de Portugal o parceiro ideal no estabelecimento de relações económicas com estas regiões do planeta", disse.
Miguel Frasquilho falava no Fórum Internacional de Comércio e Investimento que decorreu em Macau integrado na Feira Internacional do território que hoje abriu as portas com mais de mil participantes de 50 países e territórios do planeta.
O presidente da AICEP passou em revista a situação portuguesa depois do pedido de resgate financeiro à 'troika', o trabalho que visa a recuperação das contas nacionais e os objetivos de redução da carga fiscal para as empresas já em 2015, e para os particulares "logo que possível", de forma a estimular o consumo e a economia nacionais.
No entanto, acrescentou, ao mesmo tempo "Portugal, o Governo português e a AICEP, estão muito focados na promoção das relações económicas bilaterais" entre Portugal e a China e contam com Macau para esse objetivo.
"Consideramos que Macau e Portugal têm um papel muito relevante a desempenhar. Macau, como plataforma de cooperação entre a República Popular da China e os países de língua portuguesa, potenciando o estabelecimento de parcerias entre empresas chinesas e de países de língua portuguesa através da partilha de oportunidades de negócio e possibilitando a criação de uma rede de contactos privilegiados".
Já Portugal, "tendo em conta a sua história, localização geográfica" e o facto de integrar a CPLP e a União Europeia "pode claramente estabelecer-se como um ponto de entrada, um canal de comunicação e uma ponte para as empresas chinesas que pretendam entrar nos mercados europeus, africanos e da América Latina".
É que, vincou, Portugal desempenha atualmente, um "papel importante" nestas regiões do globo quer através do reforço do comércio quer até mesmo do investimento.
"Estamos a falar de um acesso facilitado a um mercado de mais de 200 milhões de consumidores na América Latina, mais de 40 milhões em África e de cerca de 500 milhões de consumidores na União Europeia", proporcionando-se, assim, "uma situação em que todos ganham", concluiu.
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