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Contratos de gestão de carteiras vão passar a depósitos a prazo

O Novo Banco já encontrou uma solução para os contratos de gestão discricionária de carteiras que se encontram bloqueados. A ideia passa por vender os títulos por um valor abaixo do investido pelo cliente e criar depósitos a prazo para, com os juros, compensar as perdas, indica o Jornal de Negócios.

Contratos de gestão de carteiras vão passar a depósitos a prazo
Notícias ao Minuto

09:48 - 23/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Novo Banco

Os clientes que aplicaram dinheiro em dívida do Banco Espírito Santo (BES) através de contratos de gestão discricionária de carteiras (GDC) podem agora ver uma ‘luz ao fundo do túnel’.

De acordo com o Jornal de Negócios, o Novo Banco encontrou a solução para desbloquear a gestão de carteiras, que passa por vender os títulos que os clientes têm em carteira, ainda que por um preço inferior ao valor por eles investido.

Para compensar as perdas, a instituição liderada por Stock da Cunha pensou em criar depósitos a prazo, aplicando a receita conseguida, a uma taxa de juro crescente. Os depósitos terão a duração de 36 meses, aos quais se poderão seguir outros de 10 anos.

Uma solução semelhante foi encontrada para os investimentos feitos através das chamadas séries comerciais.

O Jornal de Negócios dá conta de que o Novo Banco está a aguardar uma autorização por parte do Banco de Portugal, que se estima que seja conseguida. Assim que o aval for dado, a instituição deverá começar a contactar os clientes, possivelmente ainda este mês.

Por desbloquear ficam, ainda, as aplicações em ações preferenciais do universo BES e o papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES).

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