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África subsariana com "crescimento rápido" de 5% este ano

A economia da África subsariana deve manter o "crescimento rápido", expandindo-se em 5% neste ano e em 5,7% no próximo ano, de acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas hoje em Washington.

África subsariana com "crescimento rápido" de 5% este ano
Notícias ao Minuto

10:00 - 20/10/14 por Lusa

Economia FMI

"Espera-se que as fortes tendências de crescimento dos últimos anos na região da África Subsariana prossigam, e prevê-se que a economia da região continue a crescer a um ritmo rápido, aumentando em cerca de 5% em 2014, o mesmo nível de 2013, e acelerando para cerca de 5,75% em 2015, apoiada pela continuação do investimento público em infraestruturas, por setores de serviços dinâmicos e por uma produção agrícola forte", disse a diretora do Departamento de África do FMI na apresentação das Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana.

Para Antoinette Sayeh, as perspetivas otimistas, no entanto, não apagam a enorme preocupação causada pelo surto do vírus Ébola, principalmente na Guiné, na Libéria e na Serra Leoa: "para além do intolerável número de mortes, de sofrimento e de deslocação social, o surto de Ébola está a ter um pesado impacto económico com repercussões económicas a começarem a materializar-se em alguns dos países vizinhos".

Para além disso, acrescenta, "o cenário de base de crescimento sólido está condicionado à não materialização de uma série de riscos negativos cada vez mais graves. O prolongamento ou alastramento do surto de Ébola a mais países terá consequências profundas para a atividade nos países afetados e enormes repercussões".

Por outro lado, nalguns países, "um crescimento elevado continuado e condições do mercado financeiro mundial favoráveis não têm sido suficientes para evitar a acumulação de dívida e dificuldades de financiamento" e, por último, "a conjuntura externa cada vez menos favorável, um abrandamento mais pronunciado nos mercados emergentes, em particular na China, ou uma normalização desordenada da política monetária nos Estados Unidos poderão ter um impacto prolongado nas economias da região".

As recomendações do FMI para a generalidade dos países da África subsariana prendem-se com a manutenção das taxas de crescimento elevadas, nomeadamente através da manutenção das políticas focadas nas medidas de fomento do crescimento

O FMI considera, de forma genérica, que os governos têm de "estimular a mobilização da receita orçamental, canalizar as despesas para o investimento em infraestruturas e outras necessidades de desenvolvimento, salvaguardar as redes de segurança social para estimular um crescimento mais inclusivo, e melhorar o ambiente de negócios".

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