Caixa reclama 114 milhões na insolvência da ES Irmãos
A Espírito Santos Irmãos, sociedade familiar que controla a Espírito Santo Financial Group, está em processo especial de revitalização. Na lista provisória de credores, a que o Jornal de Negócios teve acesso, constata-se que a sociedade tem créditos totais de 2.300 milhões de euros, reclamando a CGD, o seu terceiro maior credor, 114 milhões.
© Financial Times
Economia Banca
A Caixa Geral de Depósitos é o terceiro maior credor a constar na lista provisória do plano especial de revitalização da Espírito Santo Irmãos. De acordo com o Jornal de Negócios, dos 2,3 mil milhões de euros em créditos, o banco liderado por José de Matos reclama 114,2 milhões, valor que será devido a um contrato mútuo de crédito.
Relembre-se que, a 7 de julho, o Público noticiava que a exposição da CGD ao GES ascendia a 300 milhões de euros. Dias depois, o líder do banco público assegurava estar “tranquilo” quanto ao grau de exposição e “que a Caixa lidará com esta situação como lida com todas as situações em que há risco de incumprimento”.
Mas há um outro banco português que também consta na lista entregue pela sociedade que controlava o Espírito Santo Financial Group junto do Tribunal do Comércio de Lisboa. O BCP, liderado por Nuno Amado, tem um crédito no valor de 831 mil euros.
Além destas entidades, também a Rioforte tem elevados montantes a reaver, sendo a maior credora da sociedade, com 1.964 milhões de euros empenhados, relativos a suprimentos e prestações acessórias.
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