Plataformas eletrónicas poderão custar milhões ao Estado

Há uma nova legislação ?à espreita? que poderá prejudicar o Estado, em detrimento dos privados. Contas feitas no que a plataformas de compras públicas eletrónicas diz respeito, Estado poderá pagar 19 milhões de euros por concursos, adianta o i.

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© Reuters

Notícias Ao Minuto
07/10/2014 10:20 ‧ 07/10/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Legislação

O jornal i avança que a nova proposta de lei referente a plataformas de compras públicas eletrónicas poderá levar o Estado a sofrer um aumento de 78%, nos custos de utilização destes mesmos portais. O ónus passa agora para o setor público, o que poderá levar o Estado a pagar mais 19 milhões de euros, por utilizar estas plataformas.

Anteriormente, a maioria dos custos eram suportados pelas empresas que se inscreviam nos sites, com o intuito de concorrer. Pagavam para ter acesso não só à participação num concurso mas também para usufruírem de mais informação estatística ou apoio técnico. A ideia agora é que sejam os meios públicos (ministérios, autarquias e outras entidades públicas) a arcar com as contas, pormenoriza o mesmo jornal.

No que às contas diz respeito é bastante claro o benefício para o setor privado, em detrimento do público. Com a lei anterior, que vigorou nos últimos cincos anos, as entidades (públicas) que lançavam concursos pagavam cerca de 5 milhões de euros por ano. Os privados que participavam nesses concursos tinham custos de 22 milhões de euros.

Com a nova legislação, o caso inverte-se. Os privados irão pagar cerca de quatro milhões de euros de um custo estimado de 23 milhões de euros. Os cerca de 19 milhões que sobram acabam por cair nas contas do Estado.

Revela o mesmo jornal que fontes no setor temem que estas mudanças ao nível das plataformas eletrónicas possam vir a aumentar o número de processos em tribunal e resultar numa complexidade técnica maior, de tal modo que poderia dar-se novo apagão, ao estilo do Citius, que paralisou a Justiça portuguesa nas últimas semanas.

Com a nova lei, haverá um novo sistema, o Middleware, que permitirá introduzir toda a informação prestada pelos sites numa nuvem, que fará depois chegar as propostas às entidades adjudicantes.

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