Queixa apresentada contra agências de rating 'cai por terra'
Em 2011, quatro economistas tinham formalizado uma queixa contra as agências de rating Fitch, Moody?s e Standard & Poor?s. Esta quarta-feira, três anos volvidos, escreve o Diário Económico, o processo terá sido arquivado, considerando-se que não foram apurados quaisquer indícios de crime
© Reuters
Economia Ministério Público
Foi esta quarta-feira arquivada uma queixa apresentada no Ministério Público por quatro economistas contra as mais poderosas agências de rating do mundo. O DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal), que tinha a seu cargo o caso, considerou não ter encontrado qualquer indício de crime.
Em causa estavam, segundo a queixa apresentada em 2011 por Maria Manuela Silva, José Manuel Pureza, Manuel Brandão e José Rei, suspeitas de manipulação de mercado por parte da Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s.
Os economistas consideravam que a descida sucessiva de rating da República tinha contribuído de forma significativa para que Portugal tivesse solicitado um pedido de intervenção externa, que culminou com a entrada da troika no nosso país.
A decisão foi tornada pública através de comunicado do DCIAP, que deu por encerrado o processo a 12 de setembro.
Segundo o Diário Económico, a investigação levada a cabo no seguimento da entrada do processo no Ministério Público foi extensa, "no decurso da qual se realizaram várias inquirições e a exaustiva análise, com a colaboração da CMVM, da documentação recolhida através de diversas vias, incluindo a obtida com a expedição de Carta Rogatória às autoridades competentes no Reino Unido".
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