Rentabilidade dos certificados de reforma sobe para os 8,25%
A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) subiu para os 8,25% em agosto, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).
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Economia Estado
Trata-se de uma subida face aos 6,44% divulgados na comunicação relativa a julho.
A 14 de setembro, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 8,25%, com o valor total da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 33 milhões de euros.
O desempenho mais positivo dos chamados 'PPR do Estado' em agosto explica-se sobretudo pela subida das rentabilidades associadas a ações (de 10,82% para 13,05%), que atualmente apresentam um peso de 23,56% no total da carteira.
As rentabilidades relativas a ativos de dívida da OCDE, com um peso atualmente de 50,43% na carteira, apresentaram igualmente uma rentabilidade positiva (7,28%), superior à conseguida no mês anterior (6,05%).
As rentabilidades associadas a ativos de dívida pública portuguesa, com um peso de 25,79% na carteira do FCR, conseguiram igualmente aumentar face a julho, passando de 5,69% para 7,96%.
Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.
O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.
As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.
O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.
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