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Holding da CGD atira mais 400 milhões para a dívida pública

Más notícias para o Governo. A dívida pública vai ser agravada em 400 milhões de euros devido a uma holding da Caixa Geral de Depósitos que apresenta resultados negativos. Na sua edição desta terça-feira, o Diário Económico explica que a Wolfpart terá de passar a consolidar no défice orçamental devido às alterações nas regras da contabilidade pública.

Holding da CGD atira mais 400 milhões para a dívida pública
Notícias ao Minuto

08:52 - 30/09/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Wolfpart

A Wolfpart é uma holding da Caixa Geral de Depósitos que gere participações imobiliárias e, segundo noticia hoje o Diário Económico, será reclassificada no perímetro das Administrações Públicas. Tudo porque apresenta prejuízos na ordem dos 70 milhões de euros e um passivo de 400 milhões.

Até aqui, a Wolfpart consolidava os seus resultados na Caixa Geral de Depósitos, mas com a alteração nas regras da contabilidade pública, terá de se consolidar no défice orçamental.

Assim, a dívida pública será prejudicada em 400 milhões de euros e o défice em quase 70 milhões.

O Diário Económico explica que isto se traduz num aumento da dívida, que este ano será de 214 mil milhões, em 0,25 pontos percentuais. No entanto, a subida do défice, cuja meta para este ano se situa nos 4% do PIB ou em 6,8 mil milhões, é de apenas 0,04 pontos.

Numa nota enviada às redações, a Caixa Geral de Depósitos refere que a Wolfpart, tal como outras empresas, é uma “sociedade instrumental e meros braços da instituição para áreas específicas, criadas para facilidade de gestão e melhor controlo, as quais podem, todavia, a todo o tempo, ser integradas na própria instituição”.

“Naturalmente que as contas das referidas Sociedades são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas elaboradas pela Caixa Geral de Depósitos, não sendo evidente que cada uma daquelas, individualmente, possa ter influência nas contas públicas”, acrescenta o banco público.

“Sendo certo que algumas das referidas sociedades aparecem, na lista publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), enquadradas no setor Institucional das Administrações Públicas, certo é também que foram, em devido tempo, prestados os pertinentes esclarecimentos ao INE e manifestado o entendimento de não haver fundamento para a sua inclusão na mencionada lista”, conclui a CGD.

[notícia atualizada às 13h55]

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