Seguro e Schulz querem "estabilidade" com crescimento
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o secretário-geral do PS, António José Seguro, convergiram hoje na necessidade de uma "estabilidade orçamental" que "não poderá ser alcançada sem crescimento" económico.
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"Precisamos na Europa de crescimento, de crescimento sustentável, precisamos de emprego e precisamos essencialmente de emprego para os jovens. Concordamos que temos que ter estabilidade orçamental, mas que esta estabilidade orçamental não poderá ser alcançada sem crescimento", disse Martin Schulz aos jornalistas após um encontro com António José Seguro, na sede do PS, em Lisboa.
Questionado sobre as primárias no PS, o presidente do Parlamento Europeu disse estar "descansado" porque quem quer que ganhe é seu "amigo".
O secretário-geral do PS afirmou que os dois responsáveis voltaram a frisar "que a prioridade e o compromisso que a Europa deve ter é com o crescimento económico e com o emprego".
"Só colocando a Europa a crescer é que nós conseguimos resolver problemas essenciais no seio da União Europeia. Ao mesmo tempo, é necessário que a própria Europa adote medidas no sentido de combater esta crise. A Europa tem andado sempre atrás do prejuízo, infelizmente não tem encontrado instrumentos fortes para combater esta crise", declarou.
"O Banco Central Europeu tem dado alguns passos nesse sentido e o presidente Schulz tem sido uma voz firme no combate à crise, à especulação dos mercados financeiros e à necessidade de Europa colocar como prioridade o crescimento económicos e o emprego", acrescentou.
Seguro e Schulz também abordaram a questão da ameaça terrorista por parte do autodesignado Estado Islâmico e a situação na Ucrânia, tendo, sobre este último ponto, o líder socialista sublinhando a convergência na "necessidade de rapidamente se encontrar uma solução pacífica e diplomática para esta região da Europa".
"Enquanto alemão nunca pensei que no pós-Guerra Mundial podia novamente existir este receio de uma guerra na Europa e é de facto um risco com que nos debatemos. Concordámos que devemos prestar a nossa solidariedade à Ucrânia, mas que temos que manter a porta do diálogo com a Federação Russa aberta", concluiu Martins Schulz.
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