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Metro do Porto criticado por falta de diálogo sobre novo serviço 24 horas

O presidente da Câmara de Matosinhos criticou hoje a Metro do Porto por ausência de diálogo com os restantes municípios sobre o novo serviço 24 horas no Porto, lamentando que não haja ligação ao centro de Matosinhos.

Metro do Porto criticado por falta de diálogo sobre novo serviço 24 horas
Notícias ao Minuto

20:38 - 23/09/14 por Lusa

Economia Matosinhos

Durante o período antes da ordem do dia da reunião pública da Câmara de Matosinhos de hoje, o independente Guilherme Pinto considerou que "não pode haver filhos e enteados" e afirmou ser inaceitável que a Metro do Porto tenha colocado em funcionamento um serviço 24 horas nas noites de sexta-feira, sábado e vésperas de feriados que só chega até à estação da Senhora da Hora, não havendo ligação ao centro da cidade.

No final da reunião, em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Matosinhos disse estranhar que este novo serviço chegue apenas à Senhora da Hora, garantindo que vai procurar, junto da empresa de transportes, saber "porquê e de que forma" é que "o diálogo relativamente a determinado tipo de serviços e tarefas é apenas parcial".

"Acho excelente que tenha havido um belo entendimento com a Câmara do Porto mas eu recordo que a região é um bocadinho mais vasta e portanto não faria sentido que o Metro pusesse a funcionar - como pôs - um novo serviço sem consultar os outros municípios que também são servidos pela Metro do Porto", reiterou.

Guilherme Pinto isenta de quaisquer responsabilidades a câmara liderada pelo também independente Rui Moreira, considerando "mau que o anúncio tenha sido feito envolvendo apenas uma autarquia".

"A Câmara do Porto andou muito bem. Não tenho nada contra a Câmara do Porto. Quem tem que perceber que tem que se articular com os municípios é a Metro do Porto", enfatizou, garantindo que a autarquia vai falar com a administração da Metro do Porto.

Na Assembleia Municipal do Porto de segunda-feira, Rui Moreira anunciou que solicitou ao Governo que o serviço de elétricos da cidade fique fora da futura concessão da STCP, já que o pensamento estratégico da autarquia para os elétricos é que estes, para além de serem um modo de transporte, devem fazer parte de uma rede de interesse turístico para a cidade".

"A Câmara de Matosinhos acompanha-nos nesse pensamento", afirmou Rui Moreira, avançando estar a ser equacionado "o eventual regresso da Linha 1" àquele concelho e ao futuro terminal de passageiros de Leixões, em fase final de construção junto ao molhe sul.

Questionado sobre este tema, Guilherme Pinto defendeu que "criminoso foi que a Câmara do Porto nos mandatos do Dr. Rui Rio tivesse levantado toda a linha do elétrico sem dar uma palavra à sua vizinha, a cidade de Matosinhos".

"Este tipo de atitudes fez que com que durante muitos anos os municípios vizinhos olhassem para o Porto de soslaio porque o Porto antigamente tinha mais tiques centralistas do que Lisboa. Com o Dr. Rui Moreira eu não estou habituado a este tipo de tratamento", disse.

De acordo com presidente da câmara, "este é um assunto que já tinha sido cogitado", sublinhando que "é uma mais-valia para um turista que chega poder vir até Matosinhos de elétrico" e por isso nunca devia ter sido suspenso este serviço.

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