'Banco mau' obrigado a contratar serviços e pessoas ao 'banco bom'
Revela o Diário Económico que o Novo Banco tem fornecido serviços e pessoal ao ?banco mau?, a parte do BES que ficou com os ?ativos tóxicos?.
© Reuters
Economia Negócio
Com o fim do BES entrou no léxico da economia portuguesa uma curiosa dicotomia: a do ‘banco bom’ e a do ‘banco mau’. O lado ‘bom’ é o do Novo Banco, que ficou com o pessoal e infraestruturas do BES e com os chamados ‘ativos bons’ (CR7 é um deles) Do outro lado ficou o ‘banco mau’, isto é, o BES S.A., que ficou com os chamados ‘ativos tóxicos’.
A separação até pode ter bastante lógica do ponto de vista financeiro, ao tentar separar-se do Novo Banco ativos que o poderão prejudicar e eventualmente até ‘dinamitar’ a ambicionada venda do banco – já defendida pelo próprio Passos Coelho. Mas na prática tem suscitado situações curiosas, ao obrigar o BES a contratar serviços ao Novo Banco.
A informação é adiantada pelo Diário Económico, que conta que o banco mau’ vê-se obrigado a contratar serviços e colaboradores ao Novo Banco. Esta separação foi uma novidade, não só em Portugal mas na Europa, no que à forma de lidar com bancos em dificuldades financeiras diz respeito. Talvez por isso esteja a dar azo a situações curiosas.
Dado que a maior parte do património e do pessoal ficou com o Novo Banco, o BES, na sua atividade diária, vê-se frequentemente obrigado a contratar o Novo Banco para ir gerindo as situações que dizem respeito ao BES.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com