Negócio deficitário brasileiro da TAP também é para vender
O Executivo de Passos Coelho quer incluir na privatização da TAP o negócio deficitário brasileiro da empresa portuguesa. Os investidores aceitam ficar com esta subsidiária. Mas, adianta o Público, só depois de uma operação financeira considerada necessária para equilibrar as contas e que deverá custar 500 milhões de euros.
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Economia Privatização
Conta o Público que o Governo, que continua interessado em privatizar a TAP, já decidiu que a ‘dor de cabeça’ que é a M&E Brasil, uma unidade deficitária da TAP, é para ser privatizada no mesmo negócio de venda da transportadora aérea.
A M&E Brasil foi adquirida em 2005 a uma falida Varig e continua a dar prejuízo, além de ter um risco de centenas de milhões de euros em processos fiscais e laborais. A British Airways e a Iberia, por exemplo, terão perdido o seu interesse na aquisição da TAP devido a esta empresa.
Para o Governo, falta ainda decidir prazos, defendendo-se que a decisão final sobre a privatização deve ser tomada até meados do outubro, já que no dia 15 de outubro tem de ser apresentado o Orçamento do Estado. Parece certo é que o Governo não quer correr mais riscos políticas, depois da já falhada venda a Efromovich. E a mensagem é clara: não vale a pena vender a parte rentável da TAP e manter sob alçada do Estado esta empresa, deficitária.
Entre os interessados esta questão será tida em conta. E os investidores até aceitam ficar com a subsidiária, mas só depois de uma operação financeira de 500 milhões de euros que visa equilibrar as contas da empresa, escreve o Público.
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