Goldman Sachs ofereceu viagens para bajular fundo soberano líbio
O banco Goldman Sachs reconheceu em documentos judiciais que usava pequenos presentes e viagens para bajular o fundo soberano líbio, durante o reinado do ex-ditador Muammar Kadhafi, noticia hoje o Financial Times.
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Economia Banco
Estas revelações, adianta a France Presse, enquandram-se no âmbito de uma queixa feita em janeiro passado, em Londres, pelo fundo soberano líbio contra o gigante financeiro norte-americano, acusado de ter agido "deliberadamente para o lucro", aproveitando a sua vantagem em relação à inexperiência dos seus funcionários para encaixar 350 milhões de dólares de lucro sobre mil milhões de dólares em transações.
o fundo, que representa 60 mil milhões de dólares, acusa o banco de investimento norte-americano de ter conquistado a "confiança" de dois dos seus líderes com ofertas de presentes e viagens.
De acordo com os documentos judiciais citados pelo Financial Times, o banco admite que alguns funcionários do fundo soberano da Líbia "visitaram Marrocos na companhia de um antigo vice-presidente da Goldman, Youssef Kabbak".
Além disso, acrescentam que "o fundo soberano líbio estava ao corrente [do que se passava] e tinha aprovado as condições de alojamento e entretenimento".
Na quinta-feira, o Wall Street Journal anunciou o regulador da bolsa norte-americana SEC que estava a investigar um estágio que o banco Goldman Sachs concedeu em 2008 ao irmão de Mustafa Zarti, um ex-oficial do regime que na altura era adjunto do fundo soberano da Líbia.
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