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InRes quer pôr empresas portuguesas a "criar raízes" nos EUA

Quatro equipas de jovens empreendedores portugueses vão viajar até aos Estados Unidos para "criar raízes" no mercado norte-americano, no âmbito do programa inRes, realizado a partir de um protocolo entre o governo português e a universidade de Carnegie Mellon.

InRes quer pôr empresas portuguesas a "criar raízes" nos EUA
Notícias ao Minuto

11:40 - 15/09/14 por Lusa

Economia Programa

Os candidatos foram selecionados através de "entrevistas bastante intensas" realizadas pela Pittsburgh Regional Alliance, uma agência de desenvolvimento económico do sudoeste do estado da Pensilvânia, onde deverão passar seis semanas a construir "oportunidades para sinergias e criação de laços fortes com empresas locais", disse à Lusa Suzi Pegg, vice-presidente da instituição de financiamento privado.

"Tipicamente, as empresas portuguesas escolhidas operam na área de tecnologias de informação ", explicou à Lusa a especialista em marketing internacional, que veio ao Porto para "ajudar na preparação das equipas de empreendedores portugueses para a abordagem ao mercado americano", que em Pittsburgh deverão encontrar um "setor muito consolidado na indústria da informação e comunicações", já a partir de dia 01 de outubro.

Segundo a vice-presidente da organização que divulga as perspetivas de investimento da região de Pittsburgh nos mercados doméstico e internacional, "quaisquer empresas de tecnologias de informação e comunicação inseridas no programa da Universidade de Carnegie Mellon terão de crescer num plano global", sendo que "os Estados Unidos serão sempre um grande mercado para elas."

Considerando ainda prematura uma avaliação dos resultados do programa inRes, até porque é apenas a segunda vez que trabalha nesta parceria, Suzi Pegg adiantou que "a experiência do ano passado permitiu aprender muito sobre como pôr empresas portuguesas a trabalhar em rede com a comunidade corporativa da região de Pittsburgh."

"O que posso dizer é que há um potencial muito forte nas companhias portuguesas, mas é algo que levará o seu tempo, porque há que acarinhar e fazer crescer estas coisas, até porque se trata de um programa que considero único nos Estados Unidos, pelo menos numa relação com outro país", considerou a especialista em marketing.

Para Suzi Pegg, falta ainda "algum encorajamento às empresas portuguesas para que abordem e falem com mais empresas dos Estados Unidos", algo que o programa inRes pretende colmatar.

"Uma plataforma destas só pode ajudar essas empresas a crescer também no próprio país, o que constitui um sucesso para o governo português", concluiu a especialista.

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